"Hoje sopra o vento, e o sol e a chuva voam,
Sopra o vento sobre os pântanos hoje e agora,
Onde, junto aos túmulos dos mártires os pássaros cantam
E o meu coração recorda!
Solitários lugares onde se erguem os sombrios túmulos,
Lugares de pedra nos desolados baldios cor de vinho,
Colinas para os rebanhos, casas de silenciosas raças vencidas,
E ventos, austeros e puros:
Deixem-me contemplar uma vez mais ao morrer, as
Colinas do meu lar! Deixem-me ouvir uma vez mais o apelo,
E sobre os túmulos dos mártires o canto dos pássaros,
E nada mais."
(De Poemas, tradução de José Agostinho Baptista, edição da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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