sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Sobre a inutilidade (para Silvana Guimarães)

Esperar é um dos verbos que já não me dizem nada. Tudo em que haja uma insinuação de esperança é hoje incompatível comigo, como o apelo do menino indiano que vai morrer amanhã e a canção pousada no bico de um passarinho empalhado.

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