Por pudor, por timidez, por covardia, por um talvez tolo respeito, beijei-te as luvas, toquei-te os brincos, rocei-te os cabelos. E no entanto era a estação dos frutos, e o vento, balançando-os, instigava: colhei, mordei, devorai. Foi a minha última estação dos frutos.
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