domingo, 1 de junho de 2014

Dois poemas de Omar Khayyam

"Estes que o Ouro em montões vivem a entesourar,
E estes que como Chuva o esperdiçam pelo ar,
Mortos, nunca serão alguma Cinza de ouro,
Que instigue algum mortal a que os venha exumar."

                                  ***

"Enche essa Taça, Amor, que o HOJE desanuvia
Do Temor do Amanhã e dos passados danos;
AMANHÃ? Amanhã eu tão longe estaria
Como os que já morreram há sete mil anos!"

(De Rubaiyat, tradução de Jamil Almansur Haddad, publicação da Biblioteca Universal Popular.)

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