Quando vens a nos faltar,
Esplêndida juventude,
Não há nem dom nem virtude
Que possam te compensar.
Brilhas um momento ou dois,
Porém o teu brilho é tanto
Que avivas o desencanto
E as trevas que vêm depois.
Hoje eu só te vejo quando
Os jovens, por mim passando,
Sorriem como eu sorria.
E penso, para magoá-los,
Em ser cruel e avisá-los
De que só duras um dia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário