Foi um amor, nada mais,
Diz ele e, ao se recordar,
Tenta a história transformar
Em fatos todos triviais.
E empenha-se insanamente
Em desdizer e manchar
O que o fazia vibrar
Outrora tão ternamente.
Foi um amor passageiro,
Um vento morno, ligeiro,
Ele se convence, e chora.
Foi tolo, fútil, banal,
Mas não lhe cairia mal
Vivê-lo outra vez agora.
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