sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um poema de Verlaine para Rimbaud

"Que Anjo duro assim me estorva
entre os ombros, enquanto
eu alço voo ao Paraíso? (...)

Tu, o Ciumento, que me acenaste,
ora, eis-me aqui, eis-me aqui, eu todo!
Rumo a ti rastejo, ainda indigno!
Monta em minhas costas e tripudia!"

(Extraído do livro Rimbaud - A vida dupla de um rebelde, de Edmund White, tradução de Marcos Bagno.)


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