"Mulher, como você se chama? - Não sei.
Quando você nasceu, de onde você vem? - Não sei.
Para que cavou uma toca na terra? - Não sei.
Desde quando está está aqui escondida? - Não sei.
Por que mordeu o meu dedo anular? Não sei.
Não sabe que não vamos te fazer nenhum mal? - Não sei.
De que lado você está? - Não sei.
É a guerra, você tem que escolher. - Não sei.
Tua aldeia ainda existe? - Não sei.
Esses são teus filhos? - São.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu amo esse poema da Szymborska.
ResponderExcluirSempre me emociona
Com que simplicidade ela escrevia. Meu Deus! Tanta poesia em cada palavra.
ResponderExcluirEla está viva!!
ResponderExcluir