quarta-feira, 25 de março de 2015
Das flores
Não te perguntarei das flores que te mandei esta manhã. Tão bem me senti ao enviá-las que me agrada pensar que nisso, no envio, estava já uma felicidade tão plena que pedir algo mais seria desarrazoado. Não te perguntarei delas, embora tenham ido sem bilhete e e assinatura. Creio que imaginarás quem as mandou, assim como elas sabem com certeza que nasceram e cresceram para ser recebidas por ninguém menos que ti.
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