Se eu pudesse escolher um destino para mim, gostaria de ter sido um daqueles órfãos de Dickens. Ninguém sabe apreciar melhor um banquete do que aquele que na infância comeu o pão da amargura. O que nos cabe por justiça tem sempre um sabor único.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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