quarta-feira, 11 de março de 2015

Mario Quintana e eu (para Silvia Galant François)

Como ao Quintana ocorria
A mim ocorre também
Manifestar-me em poesia
Mas não tanto, nem tão bem.

Do jeito que ele escrevia
Não escreverá ninguém,
Porque só ele conhecia
O que à poesia convém.

Só ele sabia encontrar
O modo de aprimorar
O comum e o comezinho.

Só ele podia fazer
Uma cidade caber
No voo de um passarinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário