segunda-feira, 23 de março de 2015
Nota
Os leitores notarão, já hoje e em pelo menos mais uns dez ou doze dias, que alguns textos aqui publicados nesse período parecerão frases de cartas. São. São partes da correspondência que mantive por cinco anos com Priscylla Mariuszka Moskevitch e que, depois de muito anunciar e recuar, comecei hoje enfim, pelo bem de minha saúde, a reler, com um horrível prazer, e a queimar, com uma indizível dor. Rasga-me o coração fazê-lo, mas há situações que, embora tendo algo de literário, são eminentemente pessoais. O que devo dizer, em nome da justiça, é que, relendo essa correspondência, ficou claro, mais do que nunca, que, apesar das queixas que as cartas revelam, foi um episódio que me fez crescer como homem e me devolveu à poesia. Dizer que estou grato a Priscylla por isso é formal demais. Ela sabe que eu jamais poderei agradecer a ela como ela merece. Que Deus a abençoe.
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