sexta-feira, 13 de março de 2015

Soneto da impossibilidade de te apaixonares por mim

Foi noutra vida, suponho,
Não nesta, tola e chinfrim,
Que te encantaste por mim,
Noutro mundo, noutro sonho.

Como é que neste, sovina,
Poderia espaço haver
Para alguém me aparecer
Como tu, minha menina?

E como tu poderias,
Por quais artes e magias,
Apaixonar-te ao me ver?

Decerto, minha querida,
Terá sido em outra vida.
Eu sonhei só pode ser.

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