"Para viver bem é preciso chegar aos trinta com a satisfação de se ter permitido todas as loucuras imagináveis na juventude. Principalmente no capítulo das mulheres. E só frequentar os amigos que suportam os nossos defeitos.
Recomenda-se também uma boa gargalhada, a sós, no momento de se erguer da cama: 'Quanta bobagem tenho feito neste mundo! Quá, quá, quá!' A serenidade imperturbável conduz ao fanatismo, e este dá câncer."
(De O homem na varanda do Antonio's, edição da Civilização Brasileira.)
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