Estamos mortos todo o tempo, a não ser naqueles instantes em que a poesia nos julga dignos de sua atenção e nos olha como se reconhecesse em nós o rapazinho para quem piscou na são joão, na manhã de 2 ou de 22 de outubro de 1951.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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