"Risos ao sol,
marfim! medrosas genuflexões, as mãos nas coisas da terra...
Sexta-Feira! que verde era a folha, e que nova tua sombra, as mãos tão longas para a terra, quando, junto ao homem taciturno, movias sob a luz o azul cintilamento de teus membros!
- Agora presentearam-te com uma roupa usada, vermelha. Bebes o azeite das lâmpadas e roubas na despensa; cobiças as saias da cozinheira, que é gorda e cheira a peixe; olhas no cobre de tua libré teus olhos que se tornaram velhacos, e teu riso vicioso."
(Tradução de Darcy Damasceno, Coleção Prêmios Nobel de Literatura, Editora Delta.)
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