Quer a tenhamos, quer não,
Tudo de que nos gabamos
E tudo que lastimamos
Atribuímos à razão.
Em tudo quanto fazemos
Garantimos tê-la usado
E como guia tomado,
Acertemos ou erremos.
Quem há de nos acusar,
Quem irá nos culpar,
Quem será tão inclemente?
No mundo não há ninguém,
Como nós, que erre tão bem
E tão conscienciosamente.
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