segunda-feira, 23 de abril de 2018
O fantasma sem nome
Ele não chegou a dizer seu nome. Foi um fantasma respeitador, pelo menos no início. Mais ou menos na terceira semana, quando começou a chegar só de manhã, tocando sanfona, fui obrigado a dizer que nunca mais aparecesse. Minha mulher e eu, quando nos lembramos dele, o chamamos de "aquele lá do baião".
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