terça-feira, 3 de abril de 2018

Previsível

Tão previsível é o amor. Sempre cobrando sangue, sempre exigindo vida, sempre prometendo eternidades. Sempre morrendo sem glória, como um tenor que desmaia ao entoar Meu limão meu limoeiro no terceiro ato, depois de no primeiro e no segundo haver prometido derrubar o teatro trovejando Rigoletto.

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