quarta-feira, 11 de maio de 2022

Soneto de quem luta até o fim

Fomos guerreiros. Sempre que chamados,

E mesmo quando não, jamais fugimos,

Dos combates jamais nos eximimos

E sempre nos mostramos preparados.


Vivemos para ter e conquistar,

Para o brilho, a excelência, a majestade,

E tendo os olhos na posteridade

Demos os passos que pudemos dar.


Foi tudo parco, pouco, inútil, vão.

Alguns guerreiros vencem, outros não,

Desde o início devíamos saber.


Tardou, mas hoje cada um de nós sabe

Que nos coube o que aos tolos sempre cabe:

Lutar sem fraquejar, até perder.

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