Quem há de dar-nos ouvidos,
Depois de nossos maus passos,
Depois de tantos fracassos
E tantos jogos perdidos?
Quem há, se não os vencidos,
De, acolhendo-nos nos braços,
Perdoar nossos erros crassos,
Iguais aos seus cometidos?
Esses, descrentes da glória,
Ouvirão a nossa história
Com respeito e compaixão.
Os outros, os que ainda creem,
Se raciocinarem bem,
Seus ouvidos fecharão.
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