Era um morto bisonho, num velório comum. Mas, de repente, em algum lugar, talvez no colégio da rua vizinha, uma banda fez explodir sons triunfais pelo ar. Os netos gêmeos do velho defunto, duas crianças de seis anos, Joana e João, começaram a dançar, gritando viva, viva, enquanto os adultos sorriam reverentes, como se houvessem descoberto que dentro do caixão estava o homenageado pela música estrepitosa.
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