Depois de tantos planos formulados,
De projetos em febre concebidos
De roteiros tão bons e bem urdidos
E de tantos tesouros cobiçados.
Depois de tantos mares navegados,
Dos reveses inúmeros sofridos,
Dos marujos ou mortos ou feridos
E dos projetos todos naufragados
Não temos mais no navegar encanto
E não saímos mais de nosso canto.
A cobiça que outrora nos movia
Morreu no mar e agora até a um morto
Agradaria o esplêndido conforto
Desta nossa abençoada calmaria.
(Este soneto me pediu para ser escrito, ontem. Não é dos melhores, nem sequer dos bons. Minha desculpa é ele haver sido feito às pressas, num momento de distração de Mister Parkinson.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário