O jovem leitor vê hoje uma foto de Drummond e não acredita que ele, com aquela cara de mineirinho sossegado, tenha ousado desafiar a velha guarda da poesia e, enxotando os cisnes parnasianos, escolher para os seus poemas protagonistas improváveis como aquele leiteiro, tão eficazes dramaticamente quanto uma donzela suicida de Shakespeare.
domingo, 13 de setembro de 2020
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