segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Lírica (733) - O outro
Na primeira vez em que ela, na cama, o chamou de Altair, ele pensou em parar tudo por ali mesmo, mas a chama amorosa dela estava tão deliciosamente acesa que ele deixou a queixa para depois, o que porém não fez. Três anos se passaram e ele talvez jamais chegue a dizer nada, porque, nas noites em que ela o chama de Altair, repete Altair, sussurra e rosna Altair, ele, o insípido Carlos, conhece o verdadeiro fogo do amor.
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