quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Lírica (1.027) - A causa
Gostaria de morrer de beleza, da mais lancinante de todas as belezas. Não sabe qual seria: se um nascer ou um pôr de sol, se um arco-íris no mar, se uma polonnaise de Chopin. Gostaria de morrer de uma beleza, uma beleza qualquer, uma beleza pungente, uma beleza de uma beleza insuportável, ainda que no atestado viesse a constar uma tolice como enfarte, embolia ou deficiência respiratória aguda.
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