sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Lírica (1.045) - Outrora
A velha árvore fez deslizar as tranças até a beira da água e, por uma alteração qualquer no lago ou talvez porque o sol estivesse debruçado um pouco mais para lá do que para cá nessa manhã, ela teve de si mesma um imagem lisonjeira. Quase se viu como no tempo (quantos anos atrás?) em que o vento lhe segredava palavras doces e perfumadas que dizia ter trazido de países longínquos e exóticos.
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