segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Lírica (837) - Ensaio amoroso
O amor é imortal. Podem vir a negá-lo os lábios que o juraram, podem zombar dele e até amaldiçoá-lo. Estarão negando, zombando e amaldiçoando em vão. A partir do momento em que é jurado, o amor não pertence a quem o jurou. O amor está sob a esfera e sob a competência dos deuses e não há quem, tendo-o recebido como dádiva, possa dispor dele e modificá-lo. Assim que alguém invoca seu nome e o acolhe, o amor cumpre seu destino de ser e de perdurar, nos imutáveis tempo e espaço que só a ele cabem.
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