No dia do julgamento, que surjam todas as provas do que fiz por amor, menos aquele acróstico que escrevi com quinze anos. Tudo, tudo menos aquele acróstico. Um acróstico não é um gênero poético, é uma atrocidade.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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