Os que morreram de amor
não dormem nunca
vagam à noite
embuçados
e desconsolados buscam
com obstinação
os olhos pelos quais
sofreram
os lábios pelos quais
morreram
e em todos os rostos olhados
pensam ver o rosto amado
e por esse encontro
sempre adiado
até o fim dos séculos
vagarão e buscarão
Os que morreram de amor
não morrem nunca
e jamais descansarão.
domingo, 9 de outubro de 2011
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