Beijar a margem da página 34, onde o lápis deixou umas perturbadoras reticências como comentário, e sentir, como um desvairado, a ânsia de tocar cada um dos três pontinhos, de bebê-los como gotas de chuva pingadas do arco-íris.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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