segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dois poemas de Omar Khayyam

"Lembro-me que em caminho eu parei para olhar
O oleiro que moldava uma argila molhada:
E com a sua língua toda obliterada
O barro disse: - 'Irmão, bate mais devagar.'"

                    ***

"Tanto ao homem que o seu hoje prepara,
Como ao que no amanhã incerto pensa,
Da torre negra um muezim gritara:
'Tolos! Nem cá nem lá há recompensa!'"

(De Rubaiyat, tradução de Jamil Almansur Haddad, publicado pela Biblioteca Universal Popular.)

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