sábado, 1 de fevereiro de 2014
Hora de
Hora de limpar a ficha, as gavetas, os arquivos. Hora de lastimar as juras ou renegá-las, de não reconhecer amores complicados, de diminuí-los. Hora de ir construindo a face que no dia final será vista pelos parentes e amigos, ainda que venham a ser só meia dúzia. Um defunto só deve ter cinco episódios que deem cinco boas linhas de uma monótona biografia - ou seis, se quem a escrever for o generoso Mayrink.
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