quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Nossa amada São Paulo
A São Paulo de Alcântara Machado é um registro histórico, uma página gasta e amarela de vergonha. O Bexiga e a Barra Funda, lugares que o menino João Antonio percorreu de bicicleta, são hoje assuntos de tese. A São Paulo de Lourenço Diaféria é o paraíso perdido, e o Brás, que ele celebrou um dia, uma impossibilidade tão aguda quanto Pasárgada. Quem quiser saber o nome dos que construíram a cidade, procure nos arquivos. Quem destrói a cidade é fácil saber. Somos nós. Ah, como amamos esta cidade, como a louvamos nos 25 de janeiro. E não só nessa data. Diariamente, nós a cantamos ao som da lira, pisando em corpos e escombros.
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