Quando morrermos, será
O amor aquela bandeira
Que da mais certa maneira
Aos outros nos lembrará.
Ele amou muito, dirá
Alguém, e uma carpideira
Novamente a choradeira
Em tom agudo entoará.
Se alguma nós merecermos,
Se alguma nós recebermos,
Que seja essa a distinção:
A de quem sempre viveu
(E nunca se arrependeu)
Com o amor em seu coração.
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