Dormir é o que nos resta. Dormir como os outros, roncar, babar. Nada de poético nesse dormir, nada de espiritual. Dormir, como uma carcaça dorme. Reconhecer que sempre fomos isso, uma carcaça, só. Alma? Ora, ainda queremos enganar, e a quem?
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
Nenhum comentário:
Postar um comentário