Disseram-lhe que deveria cultuar a poesia e o amor. Tinha dezesseis anos e uma persistência que nem sequer imaginava. Cultua hoje, ainda, seus deuses. Pouco mudou nele. Tem o mesmo ar de idiota, que considera produto do misticismo.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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