terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cotação do dia (IV)

Como é doce, toda manhã, depois que o amor nos mortifica com suas lembranças, esperar que ele desapareça na esquina e dizer, baixinho: obrigado. E sentir que as feridas abertas por ele em nós assumem uma feição de rosa e, como se o vento as tocasse, murmuram também, com todas as pétalas: obrigado.

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