quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Soneto daquilo que eu presumi no amor

Eu era aquele que achava
Que, mais que qualquer valor,
Um amor, um grande amor,
A vida justificava.

E em mim forças procurava
Com todo o empenho e fervor
Para ser merecedor
Desse amor com que sonhava.

Tendo dissipado a vida
Na busca malsucedida,
A convicção que me fica

É bem simples: se o amor não
Dá à vida explicação,
A morte ele justifica.

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