Que tudo esteja a contento:
Os vivos em comunhão
Na santa devassidão
E os mortos no esquecimento.
Que saiba, em cada momento,
Ocupar-se cada mão
Em sua satisfação
E que se olvide o tormento.
Que cada colchão estale
E que cada casal fale
De gozos e putarias.
E o amor fique, se ficar,
Limitado a se expressar
Em vozes débeis e frias.
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