O amor é aquele garçom
Que sempre nos traz à mesa
No começo a sobremesa
E, em vez de vodca, burbom.
E, como numa sitcom,
O amor é aquela freguesa
Que nunca paga a despesa
Mas a assina com batom.
O amor é assim, estouvado,
Maluco, disparatado,
E tudo de uma só vez.
Capaz de a conta beijar
E de a sopa derramar
No paletó do freguês.
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