De que morrerás
se o amor
maior que o meu ciúme
me paralisa as mãos
para a esganadura
para o veneno
para a tortura
para o tiro que te estoure
o sexo infiel?
De que morrerás
se não te fere consciência
se não te golpeia remorso
se não te fulmina
a praga das promessas ultrajadas?
De que morrerás
se não te penetra o gume da madrugada
se a droga não te destrói
nem te corrói o esperma cotidiano?
De que morrerás
se tudo te poupa?
De que morrerás?
De nada?
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
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