Quando eu morrer, perderás
Com a morte do teu bufão
Tua maior diversão:
Tolo igual não acharás.
Talvez, até, sentirás
Ao contemplar meu caixão
Quão mal me tratas, e então,
Quem sabe, até chorarás.
Será, porém, um instante,
Um minuto só, não mais,
E tu seguirás adiante.
Haverá sempre cruzeiros
Intensos, sensacionais,
Com aqueles teus marinheiros.
sábado, 17 de janeiro de 2015
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