Quando lembro o que sofri,
Meus ideais tão ultrajados,
Meus sentimentos pisados,
Eu tenho raiva de ti.
Quando lembro que morri
Por meus sonhos tresloucados,
Por teus favores negados,
Enoja-me o que pedi.
Ah, quem me dera eu pudesse
De ti jamais me lembrar.
Ah, se esse dom eu tivesse
De olvidar-te inteiramente,
Para não te censurar
Assim, tão ignobilmente.
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