quarta-feira, 11 de novembro de 2015
O sonho
Sempre que sonha, ele volta dos setenta anos para os dezesseis e segue atrás do cheiro morno da rameira para a qual nunca teve dinheiro suficiente. Ele a alcança numa das esquinas sombrias do sonho, mostra-lhe um maço de notas, sobe com ela ao quarto e pela primeira vez lança o leite juvenil dentro do corpo de uma mulher. Quando acorda, conserva ainda por alguns instantes o sorriso de gozo, antes de, como sempre, sentir que está encharcado de mijo.
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