Devemos nos perguntar
Se o amor tem razão ou não
Quando, chicote na mão,
Se empenha em nos castigar?
Devemos pedir piedade,
Jurar-lhe nossa inocência,
Rogar-lhe condescendência,
Acusá-lo de maldade?
Não! Se o amor for censurado
E de déspota chamado,
Não seja por nossa voz.
Ele tem tanto a fazer
Que honrados devemos ser,
Faça o que fizer de nós.
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