domingo, 18 de dezembro de 2016
Minha lojinha
Desde que iniciei este blog, em 2010, venho me sentindo como um comerciante que abre uma pequena loja, uma quitanda. Penso ser uma obrigação diária manter aqui um estoque mínimo, para eventuais frequentadores. Tenho conseguido, sei lá como! Vocês, leitores, sabem muito bem como: com estes textos que me saem cada vez mais penosos e menos satisfatórios. São 26 mil, e é triste ver como, a partir de certo ponto, murcham e se tornam mercadorias de segunda e terceira. A única relevância do blog é ter-me feito voltar à poesia, minha paixão da adolescência. Infelizmente, para os leitores, isso não tem nenhuma importância. Minha poesia, tantos anos depois, continua como era: juvenil, no pior sentido. Em horas como esta, de prestação de contas, vejo a vantagem de ter tão poucos fregueses.
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