"Na beira de uma viela que dá para a Rua Vernon, um gato cinzento esperava uma grande ratazana sair de sua toca. O rato tinha corrido para uma fenda na parede do barraco de madeira, e o gato inspecionava todos os orifícios, imaginando como o rato tinha conseguido enfiar-se ali. Na escuridão quente e úmida daquela meia-noite de julho, o gato esperou mais de meia hora. Quando foi embora, deixou suas pegadas no sangue seco de uma garota que tinha morrido ali no beco uns sete meses antes."
(Tradução de Aldo Bocchini Neto, Editora Brasiliense.)
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