Às vezes a crônica é vista com certa má vontade. Não é incomum que alguém, ao ler um texto de Rubem Braga sobre a era de ouro do Rio de Janeiro, faça aquela cara clássica de ressalva: tudo lindo, mas datado demais.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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