segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Sem palavras
As palavras começam a me faltar, a me falhar. Era inevitável. Por tanto tempo estiveram à minha disposição, amáveis e dóceis, por tanto tempo acreditaram em mim, e o que fiz delas? Prometi que participariam de maravilhosos projetos, e eles não deram em nada. Elas sabem já que não devem esperar nada de mim e quando as chamo se fazem de distraídas: quem?, eu? Logo perderão todo o recato e me mandarão procurá-las na esquina, de preferência a mais distante.
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